Pampa
Extensão aproximada: 176.496 quilômetros quadrados.O bioma pampa está presente somente no Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território do Estado. Ele constitui os pampas sul-americanos, que se estendem pelo Uruguai e pela Argentina e, internacionalmente, são classificados de Estepe. O pampa é marcado por clima chuvoso, sem período seco regular e com frentes polares e temperaturas negativas no inverno.A vegetação predominante do pampa é constituída de ervas e arbustos, recobrindo um relevo nivelado levemente ondulado. Formações florestais não são comuns nesse bioma e, quando ocorrem, são do tipo floresta ombrófila densa (árvores altas) e floresta estacional decidual (com árvores que perdem as folhas no período de seca).
A fauna é expressiva, com quase
500 espécies de aves, dentre elas a ema (Rhea americana), o perdigão (Rynchotus
rufescens), a perdiz (Nothura maculosa), o quer-quero (Vanellus chilensis), o
caminheiro-de-espora (Anthus correndera), o joão-de-barro (Furnarius rufus), o
sabiá-do-campo (Mimus saturninus) e o pica-pau do campo (Colaptes campestres).
Também ocorrem mais de 100 espécies de mamíferos terrestres, incluindo o
veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), o graxaim (Pseudalopex gymnocercus), o
zorrilho (Conepatus chinga), o furão (Galictis cuja), o tatu-mulita (Dasypus
hybridus), o preá (Cavia aperea) e várias espécies de tuco-tucos (Ctenomys sp).
O Pampa abriga um ecossistema muito rico, com muitas espécies endêmicas tais
como: Tuco-tuco (Ctenomys flamarioni), o beija-flor-de-barba-azul (Heliomaster
furcifer); o sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus atroluteus) e
algumas ameaçadas de extinção tais como: o veado campeiro (Ozotocerus
bezoarticus), o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), o
caboclinho-de-barriga-verde (Sporophila hypoxantha) e o picapauzinho-chorão
(Picoides mixtus) (Brasil, 2003).
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